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Família e amigos organizam vaquinha para custear traslado de Joel Meneses, da Banca do Joel

Familiares e amigos de Joel Meneses da Costa, proprietário da emblemática Banca do Joel, têm recorrido à solidariedade da comunidade para viabilizar o traslado de seu corpo de São Paulo, onde faleceu na tarde da última sexta-feira (23), para Teresina. A notícia da morte de Joel gerou comoção na cidade, onde sua banca de revistas se tornou ponto de encontro e referência cultural.

A filha de Joel, Joelma Nascimento, fez um apelo através de redes sociais para a arrecadação de recursos suficientes para o transporte do corpo até o Piauí, disponibilizando uma chave PIX para recebimento de doações. Segundo ela, os gastos ultrapassam a realidade financeira da família. Joelma não revelou qual seria a meta final da campanha, mas pede apoio da comunidade para cobrir as despesas do traslado.

Teresina do Passado
Família e amigos organizam vaquinha para custear translado de Joel Meneses, da Banca do Joel

Confira como ajudar

A iniciativa da vaquinha foi divulgada através das redes sociais da historiadora Marina Loiola, com um vídeo da filha de Joel, Joelma Nascimento. Contribuições podem ser feitas em qualquer valor e cada ajuda, financeira ou de compartilhamento, é fundamental para que o corpo de Joel retorne à capital.

Chave PIX: 00717246302

Nome: Joelma Nascimento

Banco do Brasil

Reprodução/ Instagram
Família e amigos organizam vaquinha para custear translado de Joel Meneses, da Banca do Joel.

Histórico e legado

Joel Meneses era natural de Parnaíba, litoral do Piauí, e chegou a Teresina com apenas seis anos. Desde jovem já demonstrava ter espírito empreendedor quando, aos 14 anos, comprou uma banca de ferro usada para vender revistas e gibis, dando início à famosa Banca do Joel. O ponto ficava localizado na Praça Pedro II, no Centro da capital, e se tornou referência na cidade, especialmente entre as décadas de 1970 e 1990.

A despedida de Joel é marcada por um forte sentimento de gratidão e memória. Muitos teresinenses recordam a banca como um espaço que marcou gerações, seja pela descoberta da leitura, seja pelo contato com a cultura da cidade e do país. Agora, a comunidade é chamada a contribuir para que o corpo da figura popular seja transportado para a cidade onde construiu sua história e deixou um grande legado.

Rebeca Negreiros, especial para o Portal O Dia, com edição de Isabela Lopes.


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