Uma comissão de vereadores de Teresina fez uma visita nesta terça-feira (1º) ao aterro sanitário da capital. A ida dos parlamentares se deu após completar uma semana da morte do adolescente David, de 12 anos, atropelado por um trator enquanto dormia no local.
Foram constatados pelos parlamentares que há uma falta de segurança na proteção de quem entra e quem sai do aterro, já que o local possui uma área de 50 hectares e apenas seis seguranças cobrem toda a região.
“Isso facilita o acesso de qualquer pessoa o que permitiu inclusive a entrada da criança sem que alguém percebesse, então o primeiro passo é reforçar essa questão de controle de entrada e saída e da segurança em torno de todo o aterro”, declarou o presidente da Câmara, Enzo Samuel.
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De acordo com a vereadora Samantha Cavalca, a administração não tem ideia do número de catadores que atuam no aterro, denunciando também a presença de facções criminosas no local.
“Não se tem uma noção são dos números dos catadores, dos trabalhadores informais, então isso dificulta inclusive, o processo de fiscalização, e outra questão que foi levantada lá, que foi demonstrada a gente, é que as facções criminosas também comandam aquela região, inclusive dentro do próprio aterro”, informou a parlamentar.
Por essa razão, a vereadora informou que fez uma sugestão aos parlamentares para que se solucione a questão do aterro sanitário da capital, que deve ser convocada em uma ação conjunta com a Prefeitura de Teresina, Governo do Piauí, Assembleia Legislativa e o Ministério Público, pela dimensão do local.
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