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Empresário do ramo de veículos é preso em Teresina suspeito de lavagem de dinheiro

Nas primeiras horas desta quarta-feira (3), o Ministério Público do Maranhão, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), deflagrou a terceira fase da Operação Barão Vermelho com a finalidade de dar continuidade à desarticulação de organização criminosa com atuação nos estados do Maranhão, Piauí e Paraíba. As ações foram executadas nas cidades de Timon, Teresina e João Pessoa.

Nesta fase, o Gaeco cumpriu 23 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão. Três pessoas foram presas e um segue foragido. Um dos presos foi o empresário Josimar Barbosa, proprietário de uma loja de produtos para veículos na capital. Foram cumpridas ainda três ordens de interdição de pessoas jurídicas, com a suspensão de atividades das empresas. Uma distribuidora de medicamentos da capital, localizada na Av. Valter Alencar foi um dos alvos da operação.

Joelma Abreu / O DIA TV
Operação Barão Vermelho

Segundo o Gaeco, desde a primeira fase da operação deflagrada no ano de 2023, as investigações apontaram uma organização criminosa bem estruturada e com ações sofisticadas, principalmente no esquema de lavagem de dinheiro. As ações criminosas incluem pessoas físicas e jurídicas que movimentaram quantias vultosas entre si, havendo ainda a ocorrência de saques bancários de quantias elevadas, situações que chamaram a atenção das autoridades.

“O objetivo dessa operação é conseguir a indisponibilidade dos bens, bloqueios de contas, de bens móveis e imóveis, embarcações, aeronaves, a interdição também de estabelecimentos comerciais identificados como estabelecimentos onde houve movimentação financeira suspeita e que foram indicadas ao Coaf também, que apareceram no afastamento de sigilo bancário”, informou o delegado Ricardo Freire.

A investigação apontou também que a organização, além de atuar com tráfico de drogas, opera com falsidade de documentos de veículos, receptação de cargas roubadas ou desviadas, receptação de ouro de origem ilícita e agiotagem, dentre outros.

Joelma Abreu / O DIA TV
Operação Barão Vermelho

A investigação determinou o bloqueio e a indisponibilidade de bens relacionados aos delitos investigados, incluindo-se imóveis, veículos, embarcações e até aeronaves de propriedade ou na posse dos representados, que são pessoas físicas e jurídicas. A justiça também determinou o bloqueio de todas as contas correntes, poupanças e aplicações financeiras dos envolvidos, atingindo o valor de R$ 197.100.536,91.

A operação foi integrada e contou com o apoio operacional do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim-MA), Gaeco/MPPI, Gaeco/MPPB e das Polícias Militares do Maranhão e Piauí, bem como das Polícias Civis do Piauí, do Maranhão e da Paraíba. Ao todo foram 190 agentes públicos e integrantes das forças de segurança envolvidos na ação.


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