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Chuvas serão mais intensas em Teresina entre os dias 08 e 16 de janeiro

A temporada chuvosa começa a chegar, ainda que discretamente, a Teresina. Nos últimos dias, os teresinenses puderam presenciar pancadas de chuvas isoladas em algumas regiões da capital, mas, será a partir do dia 08 de janeiro que elas devem ser intensificadas.

Assis Fernandes/O Dia
Chuvas serão mais intensas em Teresina entre os dias 08 e 16 de janeiro

As chuvas devem ficar concentradas dos dias 08 a 16 de janeiro, no qual serão registradas chuvas mais volumosas, com raios e rajadas de ventos. Isso irá acontecer porque o Piauí é acometido por dois tipos de chuvas bem distintos. O primeiro deles diz respeito às chuvas vindas do recôncavo baiano, que geralmente acontecem em dezembro e início de janeiro e apresentam temporais rápidos e com muitos raios. Já as chuvas vindas do Atlântico tropical, são mais tranquilas e demoradas, porém, volumosas.

Daqui em diante, esses dois tipos de chuva vão começar a se encontrar. Essa é a semana dos temporais, da descida da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), o principal sistema de meteorológico do Nordeste, e os sistemas frontais vindos do Sul. A chuva vem, será boa, mas é preciso seguir os critérios de segurança

Werton Costaclimatologista e diretor de prevenção da Defesa Civil do Piauí

“Daqui em diante, esses dois tipos de chuva vão começar a se encontrar. Essa é a semana dos temporais, da descida da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), o principal sistema de meteorológico do Nordeste, e os sistemas frontais vindos do Sul. A chuva vem, será boa, mas é preciso seguir os critérios de segurança”, explicou Werton Costa, climatologista e diretor de prevenção da Defesa Civil do Estado de Piauí.

Na madrugada do dia 29 de dezembro de 2024, por exemplo, um grande volume de chuva foi registrado na cidade de Picos, situada na região Sul do Piauí, deixando bairros e vilas alagados e famílias desabrigadas. Até então, segundo o climatologista, o Piauí estava registrando apenas ocorrências isoladas de chuva.

Diante disso, Werton Costa orienta que a população redobre a atenção, especialmente nas áreas com risco de alagamento. Esse acompanhamento pode ser feito por meio de plataformas da Semar, da Defesa Civil e da Defesa Civil do município. O último levantamento feito pela Defesa Civil de Teresina apontava 56 áreas de risco, localizadas em diversos bairros da capital. Regiões como Residencial Pedro Balzi, na zona Sudeste, Ocupação Lindalma Soares, Residencial Dandara e Parque Brasil, na zona Norte, e Parque Rodoviário, na zona Sul, já possuem histórico de episódios de alagamentos.

Arquivo O Dia
Werton Costa, climatologista e diretor de prevenção da Defesa Civil do Piauí

“Esses problemas de alagamento ocorrem porque Teresina é uma cidade muito grande, teve um crescimento desordenado e isso gera um problema que, para ser solucionado, exige grandes obras de drenagem e de galerias pluviais subterrâneas. As áreas potencialmente perigosas de Teresina receberam sinalização de placas, mas é importante que as pessoas fiquem atentas, não apenas à placa física, mas a ferramentas virtuais que indicam as áreas de risco. A Defesa Civil Estadual está utilizando o Wise, um aplicativo de tráfego que orienta a condução segura de veículos”, explica.


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