Morreu em confronto com a Polícia Militar na tarde de hoje (14) um jovem de 17 anos identificado como João Victor Damasceno Ribeiro dos Santos. Ele havia fugido recentemente do Centro Educacional Masculino (CEM) onde respondia pela série de assassinatos ocorrida no começo de outubro na zona Norte de Teresina. João é apontado como sendo um dos autores da chacina na Santa Maria e era irmão do Israel de Assis Damasceno, que liderou as mortes.
No dia da chacina, João Victor havia sido apreendido e encaminhado para o CEM. No entanto, há cerca de 20 dias, o adolescente conseguiu fugir e desde então vinha cometendo uma série de crimes na região Norte da capital. João Victor já vinha sendo monitorado pela polícia desde o dia em que fugiu.
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O jovem era conhecido no mundo do crime como Pânico e, apesar da pouca idade, tinha uma ficha infracional extensa que incluía assassinatos, assaltos e envolvimento com o tráfico.
No momento da abordagem, João Victor estava acompanhado de um comparsa, que foi identificado como sendo Antônio Francisco. Ao serem cercados pelos policiais, João atirou. A guarnição da Polícia Militar, então, revidou, e na troca de tiros, o adolescente acabou sendo atingido. João Victor ainda foi socorrido e levado para o HUT, mas morreu pouco depois de dar entrada no hospital.
“Tivemos informações de onde eles estariam escondidos. O João Victor e um outro indivíduo, no caso. Na abordagem, um deles reagiu e atirou. Nossas guarnições reagiram também e o Victor foi atingido, levado ao HUT, mas morreu. O Antônio foi trazido para o DHPP [Departamento de Homicídios] onde vai responder legalmente. Sobre a ficha do João, ele tem envolvimento em homicídios, assaltos, tráfico e nós percebemos um aumento da criminalidade na Santa Maria desde o dia em que ele fugiu do CEM”, explica o coronel Jacks Galvão, chefe do Departamento Geral de Operação da PM.
Na ficha infracional de João Victor estão a chacina da Santa Maria, a fuga do CEM e o roubo do carro dos Correios ocorrido no último dia 04 de novembro também na Santa Maria. A polícia investiga ainda se o rapaz estaria envolvido no desaparecimento de duas mulheres na região da Grande Santa Maria.
“Ele era o que a gente chama de clínico geral. Fazia de tudo. Era envolvido em vários homicídios, em roubos, era foragido do sistema e causava o terror na Santa Maria. Eu torno a repetir: as forças de segurança estão integradas mapeando, apurando e colocando todos os nossos instrumentos para identificar quem tem insistido em cometer crimes, principalmente homicídios. E estas pessoas estão sendo monitoradas. Nós estamos atrás delas”, finaliza o coronel Jacks Galvão.
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