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“Temos um orçamento menor do que a realidade da Casa”, diz Franzé Silva

O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Franzé Silva, destacou as dificuldades enfrentadas pela Casa devido ao orçamento insuficiente e ao atraso no repasse de recursos, o que tem impactado diretamente na conclusão de obras estruturais no Parlamento.

Assis Fernandes / O DIA
Franzé Silva, presidente da Alepi

Ao O Dia, Franzé Silva ressaltou que a Alepi opera com um orçamento que não atende plenamente às necessidades da instituição. Ele afirmou que, apesar dos esforços para negociar junto ao Executivo e à Secretaria de Planejamento (SEPLAN), a situação ainda exige articulações para garantir recursos adequados.

“Falamos da dificuldade que nós temos na Casa. Nós temos um orçamento que hoje não cobre a necessidade da Casa. A Assembleia Legislativa infelizmente ainda tem um orçamento menor do que sua realidade. Então quando você coloca todo o orçamento necessário para cobrir uma despesa, inclusive de investimento, nós não temos esse orçamento por completo”, disse.

O presidente elogiou a atuação dos parlamentares para enfrentar o problema, mas enfatizou que o objetivo ainda não foi plenamente alcançado.

“É uma briga que nós estamos tendo com o Executivo, com a SEPLAN, e que avançamos graças a articulação aqui do deputados, com a participação do deputado Severo também e acompanhamos ali o fechamento do orçamento. Nosso objetivo é ter um orçamento que nos dê segurança. E isso infelizmente ainda não temos. Não é o que enxugar, é o que ter”, pontuou.

Atrasos nas obras

Na oportunidade, Franzé Silva também abordou o andamento das obras na Alepi, mencionando que parte do cronograma foi concluída, mas algumas etapas permanecem pendentes.

“Veremos o que estava previsto no cronograma, o que está entregue e o que tem a finalizar. Nós tínhamos algumas etapas, estamos aqui num ambiente que já foi entregue, que é o restaurante, é o Plenarinho, o Plenário, agora vamos para parte dos gabinetes para poder fazer uma vistoria”, explicou.

Segundo Franzé, os atrasos são reflexo de um problema conjuntural, que envolve dificuldades financeiras da construtora responsável pelas obras devido a atrasos em pagamentos do Governo do Estado.

“É um atraso conjuntural. A construtora, como expliquei, ela também tem contratos no Governo do Estado, houve atraso no pagamento do Governo do Estado, ela passou por dificuldade financeira, nós estamos reorganizando o cronograma para poder a Casa estar voltando a normalidade a partir de março”, concluiu.


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