O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), conselheiro Kennedy Barros, informou que a instituição visitou todos os 224 municípios do estado nos últimos três anos, com o objetivo de orientar gestores e esclarecer dúvidas do poder público sobre o funcionamento da administração municipal, realizando um diagnóstico das políticas públicas locais.
Kennedy Barros explicou que o Tribunal realizou oito seminários regionais em diferentes regiões do Piauí e que foi disponibilizada uma equipe técnica para treinar servidores municipais com o intuito de aprimorar a prestação dos serviços públicos.
“Quando você se abre a esse tipo de coisa [treinamento], para errar e tentar justificar é mais difícil, porque você está oportunizando e dando ciência de que há um acompanhamento pedagógico no sentido de orientar e de possibilitar os gestores para que alcancem o resultado desejado”, declarou.
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O conselheiro destacou ainda que o “patrão da administração pública é a população” e que os cidadãos esperam que os recursos públicos retornem em forma de serviços eficientes.
“A população que paga seus impostos e quem paga quer contrapartida como serviços públicos de qualidade, e o desafio do Tribunal é fazer com que o serviço público melhore. Eles não são de primeiro mundo, mas podem avançar, podem melhorar”, disse.
Situação do déficit financeiro da Prefeitura de Teresina
O conselheiro Kennedy Barros informou que, desde quando o prefeito Silvio Mendes tomou posse, o gestor realizou uma visita ao órgão demonstrando preocupação com a situação financeira municipal e foi orientado a comunicar ao Tribunal as falhas identificadas pelo controle interno, que instauraria uma tomada de contas especial e encaminharia a segunda fase para o TCE.
Kennedy disse que o TCE permanece realizando contribuições, como nos processos que reprovaram as contas do ex-prefeito Dr. Pessoa, que foram enviados para a Câmara Municipal de Teresina (CMT), e em operações da Polícia Federal, como a que foi deflagrada recentemente na Secretaria de Educação de Teresina.
“Tudo isso é consequência de parceria. O documento de um serve para o outro. A operação é da Polícia Federal, a investigação é da Polícia Federal, mas a parceria de fornecer informação, de até solicitar técnico do Tribunal para que acompanhe na hora da busca, tudo isso é resultado desta ação conjunta”, finalizou.
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