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Secretário nega que presos do Piauí mantenham contato com facções criminosas

O secretário de Justiça do Piauí, coronel Carlos Augusto, afirmou que o sistema prisional do estado mantém controle total sobre as unidades e que não há registros de comunicação entre faccionados e a sociedade. A declaração foi dada ao comentar a megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro no último dia 28 de outubro, que resultou em 117 mortes e teve como alvo organizações criminosas.

Arquivo / O DIA
Secretário nega que presos do Piauí mantenham contato com facções criminosas

Segundo o secretário, o cenário da criminalidade no Piauí é distinto do enfrentado por estados do eixo Rio-São Paulo-Minas Gerais, onde o poder econômico das facções é maior e favorece a expansão da violência.

“O Piauí não é o Rio de Janeiro. Lá há outro patamar de organização criminosa e de violência. O poderio econômico das facções no Rio, São Paulo e no centro-sul do país é muito superior, o que faz o crime alcançar aquele nível. O Rio é um estado que precisa ser estudado e planejado por órgãos federais e estaduais de segurança, dada a integração entre as facções”, disse ao PortalODia.com nesta segunda-feira (3).

Carlos Augusto também ressaltou que, diferentemente de outros estados do Nordeste, o Piauí mantém presença policial efetiva em todo o território.

“Você vê onde há uma economia mais forte, por exemplo, o estado do Ceará, do Pernambuco, da Bahia, você vê já a presença mais forte dessas facções. Mas estados como o Piauí não tem uma rua que a polícia não entre. O Rio de Janeiro tem centenas e milhares onde a polícia é recebida com barricada na entrada do morro, para não entrar. Então, o Piauí não tem nenhuma rua que a polícia não adentre. Eu posso assegurar isso”, relatou.

O secretário reforçou ainda que o sistema prisional piauiense não registra casos de crimes comandados de dentro das penitenciárias, o que assegura o papel das forças de segurança pública no combate as organizações criminosas pelo estado.

“Não tem crime de dentro para fora em nossos presídios. Todos os presídios nossos e todas as nossas operações que nós fazemos semanalmente, diariamente, nós temos feito essa constatação. É que não há um único celular e nenhuma unidade de regime fechado, não tem crime de dentro para fora no estado do Piauí”, afirmou.

Por fim, Carlos Augusto destacou que o controle exercido pelo Estado sobre o sistema penitenciário é reconhecido até por quem acompanha de perto a área da segurança pública.

“Nós temos um controle, o controle do Estado ele é perceptível, basta quem acompanha a segurança pública, o trabalho da polícia penal, todo o sistema de segurança pública do Piauí, nas nossas unidades, ele é perceptível que não há comando de dentro para fora no nosso presídio, que é um controle do sistema penitenciário no Piauí, bem diferenciado de todo o restante do país, ou da maior parte dos estados brasileiros”, concluiu.


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