O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), afirmou que a definição das chapas proporcionais e majoritárias para as eleições de 2026 será conduzida de forma soberana pelos partidos políticos durante as convenções partidárias, previstas para ocorrer em julho do próximo ano. Segundo ele, apesar do diálogo constante entre lideranças, a prioridade do governo estadual seguirá sendo a administração e a execução das políticas públicas.
De acordo com Rafael Fonteles, o processo de formação das chapas para deputado estadual, deputado federal, além das composições majoritárias, é uma atribuição das legendas, cabendo às lideranças políticas apenas o papel de articulação e sugestão.
“A decisão de chapas é feita pelas convenções partidárias. Os líderes debatem, dialogam, sugerem, mas são os partidos políticos que fazem a decisão”, afirmou.
O governador destacou ainda que, como chefe do Executivo estadual, pretende evitar ao máximo que o calendário político-eleitoral interfira no andamento da gestão. Para ele, a população espera que o governo esteja concentrado no cumprimento de metas administrativas e na implementação de políticas públicas.
“O povo quer que a gente esteja focado na administração, nas metas de governo e nas políticas públicas”, relatou.
Rafael Fonteles reconheceu a importância do processo eleitoral para a democracia e confirmou que, no momento adequado, colocará seu nome à disposição dos partidos para avaliação de uma possível pré-candidatura à reeleição. No entanto, ponderou que antecipar esse debate publicamente poderia prejudicar o ritmo da administração estadual.
“No momento certo, a gente vai tratar disso publicamente. Internamente, as conversas já existem, com intenso diálogo”, explicou.
Dentro desse contexto, o governador ressaltou que apresentará sugestões aos líderes partidários, como já vem fazendo, mas frisou que caberá às siglas a palavra final sobre a composição das chapas proporcionais e majoritárias, incluindo governador, vice-governador e senadores.
Durante a declaração, Rafael Fonteles também ampliou o debate ao destacar a relevância do cenário nacional, especialmente da eleição presidencial, que ele classificou como a mais importante para a vida dos brasileiros. Segundo o governador, a concentração de recursos e poder decisório na União torna o pleito presidencial determinante para estados e municípios.
“Os estados e municípios ficam com cerca de 35% da arrecadação total do país, enquanto a União concentra 65%”, pontuou.
Nesse sentido, o chefe do Executivo piauiense defendeu a necessidade de um maior alinhamento entre o Governo Federal e o Congresso Nacional, como forma de garantir maior agilidade na implementação de políticas públicas. Para Rafael Fonteles, a falta desse alinhamento compromete o desempenho governamental.
“Esse é um tema que nós vamos falar muito ao longo do próximo ano”, concluiu.
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