O Piauí é o quarto estado que menos recebe royalties de mineração no Brasil, segundo dados da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) referentes a setembro. No período, os municípios piauienses receberam juntos R$ 63.377,25, o que representa apenas 0,063% dos R$ 504 milhões distribuídos em todo o país.
Do total arrecadado, R$ 302,4 milhões, cerca de 60% foram destinados aos municípios produtores. No ranking nacional, o Piauí ficou à frente apenas do Amapá, Roraima e Acre, enquanto os maiores beneficiados foram Pará (R$ 42.949.870,14), Minas Gerais (R$ 42.320.765,00) e Goiás (R$ 3.234.669,59).
Entre os municípios piauienses, os que menos receberam repasses foram:
- Miguel Alves: R$ 252,30
- Parnaíba: R$ 87,24
- Elesbão Veloso: R$ 106,71
- Buriti dos Montes: R$ 119,24
- Cabeceiras do Piauí: R$ 186,25
- Nazária: R$ 240,02
Já os maiores repasses no estado foram destinados a:
- Piripiri: R$ 23.881,28
- Lagoa do Piauí: R$ 14.642,25
- Floriano: R$ 14.348,49
- Teresina: R$ 10.517,88
- Buriti dos Lopes: R$ 10.183,25
Apesar da baixa arrecadação, o Piauí deve iniciar um novo ciclo econômico com a exportação de minério de ferro pelo Porto Piauí, prevista para o primeiro semestre de 2026. O acordo foi firmado entre a empresa Lion Mining, instalada em Piripiri, e a Companhia do Porto Piauí, com destino do minério à China, México e Estados Unidos.
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O embarque inicial será feito por meio da técnica de transhipment, em que embarcações menores transportam o ferro até navios de grande porte, que farão o transporte internacional. Ainda neste ano, equipes da empresa e da Companhia do Porto realizaram testes e treinamentos logísticos para definir as rotas de escoamento e os procedimentos operacionais.
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