O período prolongado de estiagem tem provocado dificuldade de acesso a recursos hídricos em diversos municípios piauienses. Atualmente, 126 cidades do Piauí estão em decreto de emergência, em razão da grave crise hídrica, sendo que 54 destes municípios foram priorizados na primeira etapa, em virtude do esvaziamento dos reservatórios de água e da perda de plantações
Com a finalidade de levar água potável para o consumo humano e animal a comunidades em maior situação de vulnerabilidade, o Governo do Piauí destinou a aplicação de R$ 6 milhões em recursos próprios para a contratação de carros-pipas. A medida tem como foco dar o reforço necessário a essas cidades atingidas pela crise por um período de três meses. Além disso, foram destinados mais de R$ 1,1 milhão em recursos federais, aplicados também por meio de licitação.
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De acordo com a Secretaria Estadual de Defesa Civil (Sedec), outra vertente de atuação nas cidades em situação de emergência é a capacitação das gestões municipais para criação e regulamentação das Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil (COMDECs). A criação dessas frentes auxiliam para que os gestores municipais possam ter maior facilidade no acesso a diversas ações e recursos junto ao Governo Federal, cumprindo os critérios exigidos e promovendo alinhamento técnico e jurídico.
Com essa capacitação técnica especializada, houve um salto de 18 para 62 novas coordenadorias municipais no Piauí. Ainda segundo a Sedec, há também o trabalho de sensibilização junto a gestores de outras prefeituras, para que possam criar e manter essas estruturas de atendimento direto à população.
“É a partir dessas coordenadorias que os municípios podem reportar caso a caso e pleitear a destinação de benefícios às famílias em situação de vulnerabilidade, como cestas básicas e abastecimento emergencial”, diz trecho do documento.
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