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Investigação descarta impactos significativos na qualidade da água do Açude Caldeirão em Piripiri

Após investigação da proliferação de algas no Açude Caldeirão, em Piripiri, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), com análises em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), constatou pequenas alterações na qualidade da água, mas que não possuem impactos significativos.

Divulgação CCOM
Investigação descarta impactos significativos na qualidade da água do Açude Caldeirão

O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (26). Segundo a Semarh, imagens capturadas de satélites indicam o desprendimento das algas em 19 de março deste ano, que se concentrou próximo ao sangrador do açude entre os dias 2 e 3 de maio.

De acordo com o biólogo Giovani Carvalho, as análises físico-químicas da água apontaram parâmetros como o oxigênio dissolvido, o pH e a temperatura dentro dos níveis normais. “Entretanto, observou-se um ligeiro aumento nos níveis de fósforo, o que pode estar relacionado ao crescimento das algas”, pontuou.

O biólogo explica que esta proliferação das algas tem ocorrido em áreas de remanso, na parte próxima à entrada do açude Caldeirão. Nestas áreas, foi verificada a multiplicação com mais facilidade.

Ainda segundo Carvalho, com o aumento do volume d’água, as algas são levadas para outras áreas, como analisado pela equipe, que, para determinar as causas da proliferação e propor medidas adequadas, informa que será necessário o monitoramento detalhado da qualidade da água, com foco nas áreas de remanso onde as algas estão se proliferando com mais intensidade.

“Um estudo mais aprofundado nessas regiões é considerado essencial para compreender o fenômeno e prevenir futuras ocorrências”, finalizou.


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