O deputado estadual Henrique Pires (MDB) avaliou que a manutenção do número de vagas de deputados é uma medida essencial para preservar o equilíbrio político e a representatividade do Piauí nas próximas eleições. Segundo ele, uma eventual redução seria “uma pancada” no estado, com prejuízos diretos à atuação parlamentar e à destinação de recursos federais.
“A importância é a questão dos deputados federais, você teria uma dificuldade do interior para a capital, mas a pancada na redução da bancada federal em termos orçamentário, em termos de representatividade, em termos de luta pelo Piauí ia ser muito grande”, afirmou.
Henrique destacou que o Piauí seria o estado mais impactado pela diminuição de cadeiras no Congresso, perdendo espaço para unidades da federação com menor população e estrutura administrativa.
“O Piauí seria o estado mais prejudicado, aquele com o maior número de habitantes com oito deputados federais, aquele com o maior número de municípios com oito deputados federais. Eu comparo com o Amapá do meu amigo Davi Alcolumbre, 716 mil habitantes, e com Roraima, quinze municípios, então o Piauí era o mais prejudicado, temos que agradecer ao discernimento, a decisão justa do ministro Fux e o acompanhamento unânime no STF”, disse.
O parlamentar também comentou sobre o cenário político no estado e o avanço de nomes em regiões já consolidadas eleitoralmente. Segundo ele, é preciso que quem deseja disputar um cargo eletivo tenha vínculo real com as comunidades e não apenas ambição política.
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“A única coisa que me preocupa é porque eu faço política por amor, você não pode ter pré-candidato, não é nem se é pré, porque está tão longe da eleição ainda, mas você tem que ter um trabalho, é um trabalho de bairro, é uma igreja, no esporte, você tem que ter alguma coisa naquele local, uma participação na comunidade para se habilitar para ser votado e não apenas ter cadernetas, então isso aí é preocupante”, ressaltou.
Henrique reforçou que o momento é de manter a serenidade e o foco no trabalho, afirmando que não há motivo para apreensão com o cenário eleitoral.
“Não tem questão de acalmar porque não tem ninguém aperreado. Começa por aí. Tranquilidade, crença em Deus, fazendo o nosso trabalho dia a dia”, concluiu.
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