O secretário Fábio Abreu declarou ao O Dia que a possível redução no número de vagas na Câmara dos Deputados, caso o veto do presidente Lula não seja derrubado, dificulta ainda mais a viabilidade de formação das chamadas chapinhas, já que o coeficiente eleitoral poderá subir para cerca de 250 mil votos.
Apesar disso, Fábio Abreu afirmou que, independentemente do número de vagas sejam oito ou dez, mantém o desejo de disputar uma cadeira como deputado federal. Ele também mencionou a possibilidade de manutenção da coligação cruzada.
“Com oito [vagas], dificulta mais ainda a possibilidade de uma chapinha, porque, para se compor uma, o coeficiente passa para 250 mil votos. Então, se continuar no sistema atual, só concorre quem consegue atingir esse coeficiente. Fica mais difícil formar chapinhas com apenas oito vagas”, declarou.
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Sobre a possibilidade de assumir o mandato caso o deputado Júlio César tire licença da Câmara, Fábio Abreu disse que ainda não teve qualquer conversa com o parlamentar e que não houve solicitação da parte dele para assumir o cargo.
“Mas é óbvio que, se o deputado, por qualquer motivo, se afastar, eu, como primeiro suplente, me sinto na obrigação de assumir. É nessa circunstância que essa possibilidade se coloca. Eu não procurei o deputado e ele também não me procurou. Se isso acontecer, será por alguma questão pessoal do deputado Júlio César”, finalizou.
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