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Ciro Nogueira sobre condenação de Jair Bolsonaro no STF: Ele sempre teve amor pelo Brasil

A condenação do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nessa quinta-feira (11), movimentou o cenário político nacional e gerou fortes reações de aliados. Por 4 votos a 1, o colegiado considerou Bolsonaro e outros sete réus culpados por participação no núcleo central da trama golpista relacionada aos atos de 8 de janeiro de 2023.

Reprodução/Agência Brasil
Ciro Nogueira sobre condenação de Jair Bolsonaro no STF: Ele sempre teve amor pelo Brasil

Votaram pela condenação os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma. O ministro Luiz Fux foi o único a divergir. A pena fixada ao ex-presidente foi de 27 anos e três meses de prisão em regime fechado, após a conclusão da fase de dosimetria.

Entre as manifestações de apoio, chamou atenção a do senador piauiense Ciro Nogueira (Progressistas), ex-ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro. Em suas redes sociais, ele exaltou a trajetória do ex-presidente.

“Tive a honra de ser chefe da Casa Civil do presidente Jair Messias Bolsonaro. Nunca vi nenhum ato dele que não fosse de amor ao Brasil e de absoluta honestidade. Bolsonaro é o maior líder popular da direita brasileira da história do país. Bolsonaro é GRANDE!”, escreveu.

A publicação, no entanto, gerou críticas. Internautas resgataram declarações de Ciro Nogueira em 2017, quando o senador classificou Bolsonaro como “fascista” e “preconceituoso”. No mesmo vídeo, Ciro elogiava o presidente Lula (PT), a quem chamou de “o melhor presidente que o Brasil já teve, principalmente para o Piauí e o Nordeste”.

Veja o vídeo:

Possibilidade de recurso

A decisão do STF ainda não é definitiva. Bolsonaro e os demais condenados podem recorrer dentro da própria Primeira Turma, embora seja rara a revisão do entendimento do colegiado. O recurso, nesse caso, serviria principalmente para adiar a execução da pena.

O ex-presidente já cumpre prisão domiciliar por outro processo, em que é investigado por suposta articulação com o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em medidas de retaliação contra autoridades brasileiras e ministros do Supremo.


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