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Castro Neto é o primeiro parlamentar piauiense a apoiar CPI da fraude do INSS

O deputado Castro Neto se tornou o primeiro parlamentar piauiense a apoiar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara dos Deputados, que investiga a fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O deputado divulgou, neste sábado (03), em suas redes sociais, o apoio à investigação parlamentar.

Zeca Ribeiro/ Câmara dos deputados
Castro Neto é o primeiro parlamentar piauiense a apoiar CPI da fraude do INSS

Ao divulgar sua assinatura para a CPI, o parlamentar classificou a fraude como uma vergonha, algo desprezível, e afirmou não ter palavras para descrever a atrocidade cometida contra aposentados e pensionistas.

“Eu acabei de assinar a CPI do INSS, do roubo dos aposentados, e vamos fazer de tudo, para que tudo seja verificado e os culpados sejam punidos por tamanho e atrocidade, é inaceitável isto que aconteceu, as pessoas trabalham sua vida inteira, precisa desse dinheiro na fase mais difícil da sua vida e acontece um crime desse, de pessoas sem escrúpulos. Isto não pode ficar impune, isto tem que ser investigado, isto vai ter punição”, declarou.

A FRAUDE DO INSS

Foi deflagrada, ao final do mês de abril, uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) para apurar uma fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que movimentou irregularmente cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Divulgação/Polícia Federal
Operação da PF investiga fraude de R$ 6,3 bilhões no INSS

A operação, batizada de "Sem Desconto", tem como alvo um esquema de descontos associativos não autorizados aplicados diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas.

Os investigados poderão responder pelos crimes de:

Corrupção ativa

Corrupção passiva

Violação de sigilo funcional

Falsificação de documentos

Organização criminosa

Lavagem de capitais

Segundo a PF, os valores eram descontados mensalmente das contas dos beneficiários sob a justificativa de “mensalidades associativas”, como se fossem filiados a sindicatos ou associações, sendo que muitos nunca autorizaram nem tinham conhecimento dessas cobranças.


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