Após o Ceará registrar, em Quixeramobim, o primeiro caso confirmado de gripe aviária, o Piauí está tomando providências para evitar a contaminação das aves comerciais que chegam ao Estado ou que são comercializadas aqui. Uma destas ações é impedir o transporte de aves vivas entre o Ceará e o Piauí. A informação foi compartilhada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Piauí, Fábio Abreu.
Equipes da Adapi se reuniram nesta manhã (21) para discutir o assunto, inclusive em diálogo direto com representantes da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará. De acordo com o secretário Fábio Abreu, a ave contaminada pelo vírus da gripe aviária é de uma criação de subsistência, ou seja, de uma propriedade pequena e sem contato com aves de granjas que possam vir a ser transportadas para o Piauí ou demais estados. A principal preocupação, segundo o gestor, é justamente garantir que os animais das granjas piauienses não tenham qualquer contato com o vírus.
Fábio Abreu lembra que o Piauí não possui nenhum caso confirmado de gripe aviária. E para continuar com essa taxa zero, é necessário criar um isolamento zoosanitário. “Primeiro, o isolamento do local. São estabelecidos alguns perímetros de ações imediatas, de eliminação destes focos imediatamente ao redor das localidades. Em seguida, temos as ações de fiscalização mais intensas num raio de cerca de 10 Km, uma vez confirmado algum caso”, explicou o secretário.
No momento, a barreira sanitária consiste apenas em elevar o nível da fiscalização nas fronteiras do Piauí com o Ceará e orientar os criadores de aves piauienses sobre os riscos e a prevenção da gripe aviária. Vale lembrar que o Piauí encontra-se em estado de emergência zoosanitária por conta doença que pode acometer as aves. Com a medida, a realização de feiras com animais vivos já se está proibida.
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Trabalho conjunto
Ainda segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Piauí, o Estado está em diálogo constante com as autoridades cearenses, inclusive acompanhando a coleta de amostras e o envio para os laboratórios para testes. O próprio Piauí tem feito o recolhimento destas amostras e as testando constantemente.
A situação em Quixeramobim, de acordo com Fábio Abreu, não é tão grave, mas demanda acompanhamento. “A gripe aviária não acometeu aves comerciais, mas nosso objetivo sempre é reduzir qualquer possibilidade com parcerias. A ADAPI e a Agência Cearense estão fazendo esse trabalho de barreiras sanitárias. Por parte do nosso Estado, estamos reforçando as ações de isolamento para que não tenhamos contato direto com o vírus. Estamos dando orientações, coletando amostras e fazendo todos os testes necessários. O reforço é permanente”, finaliza Fábio Abreu.
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