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Saiba quem são os reféns que devem ser soltos pelo Hamas; veja lista

Dois anos após o ataque do Hamas a Israel, que resultou no sequestro de dezenas de civis, o grupo extremista e o governo israelense chegaram a um novo acordo para a libertação de reféns, na segunda-feira (13) ou terça-feira (14). A informação foi confirmada após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que ambas as partes aceitaram um plano que prevê a soltura de cerca de vinte israelenses. Em contrapartida, aproximadamente dois mil palestinos devem ser libertos de prisões israelenses.

Reprodução/IRNA
Saiba quem são os reféns que devem ser soltos pelo Hamas; veja lista

Na terça-feira (7), completaram dois anos desde o início do conflito, quando o Hamas realizou o ataque que deu início à escalada de violência na região. Desde então, Israel tenta negociar a libertação de seus cidadãos mantidos em Gaza, com intermediação de países aliados.

Em discurso na Assembleia Geral da ONU, em 26 de setembro, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu apresentou os nomes dos 20 reféns que, segundo o governo israelense, ainda estariam vivos em território controlado pelo Hamas. Todos são homens, a maioria com menos de 30 anos, e pelo menos nove possuem dupla nacionalidade.

Entre os reféns que devem ser soltos pelo Hamas estão três soldados israelenses. Um deles é Nimrod Cohen, de 21 anos, apontado como o mais jovem ainda em cativeiro. Outro é Omri Miran, de 48 anos, israelense-húngaro residente no kibutz Nahal Oz, próximo à fronteira com Gaza, que seria o mais velho do grupo.

As libertações anteriores ocorreram durante dois períodos de trégua. A primeira, em novembro de 2023, resultou na libertação de mulheres, crianças e trabalhadores estrangeiros. Já a segunda, entre 19 de janeiro e 18 de março de 2025, envolveu a soltura das últimas mulheres vivas, idosos e pessoas com problemas de saúde.

Além desses acordos, oito reféns foram libertados em operações conduzidas pelo Exército israelense. Desde então, nenhum outro refém foi liberado com vida. O último caso foi o do israelense-americano Edan Alexander, libertado em 12 de maio.

Com a nova negociação, Israel espera retomar as tratativas por meio de mediação internacional, reforçando a pressão para que o Hamas forneça informações sobre o estado de saúde dos reféns e a confirmação de vida de todos os detidos.

O governo israelense também sinalizou que continuará exigindo garantias de segurança e transparência nas trocas, buscando evitar novos sequestros e assegurar o cumprimento integral do acordo.

Quem são os reféns?

Reprodução/ bringthemhomenow

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