Na manhã de terça-feira, 11 de setembro de 2001, o mundo parou para testemunhar um atentado que marcaria gerações, se tornando um dos dias mais fotografados, filmados e comentados da história da humanidade. Entre 8h46 e 9h03 (horário de Nova York), dois aviões comerciais foram lançados contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, transformando a paisagem de Manhattan em um cenário de destruição.
No horário de Brasília, os impactos foram registrados entre 9h46 e 10h03. Quem nasceu nas décadas de 1960, 1970, 1980 e até mesmo no início dos anos 1990 costuma se lembrar exatamente do que estava fazendo naquele 11 de setembro de 2001, quando começaram a surgir as primeiras imagens e informações sobre os ataques.
Naquela manhã, boa parte dos brasileiros que viviam na época se lembram do momento exato em que receberam a notícia: muitos estavam no trabalho, na escola ou em alguma rotina cotidiana. Assim que as notícias começaram a circular, onde houvesse uma televisão ligada, se formavam grupos de pessoas intrigadas, assustadas e tentando entender a dimensão do que estava acontecendo.
O primeiro avião transportava 92 pessoas a bordo e colidiu contra a torre Norte, seguido, cerca de 20 minutos depois, pelo segundo avião atingindo a torre Sul, com 65 passageiros. Cada torre levou aproximadamente uma hora para desabar, resultando na morte de quase 3 mil pessoas e na formação de uma nuvem de poeira que se espalhou por quilômetros.
Ao todo, quatro aviões foram sequestrados por terroristas. Além das duas aeronaves direcionadas ao World Trade Center, um avião colidiu com o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos em Washington, e outro caiu na zona rural de Shanksville, Pensilvânia, possivelmente com destino ao Capitólio ou à Casa Branca.
A autoria dos ataques foi atribuída à organização terrorista Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden. Em resposta, os Estados Unidos iniciaram, no mês seguinte, a invasão do Afeganistão, onde o grupo estava abrigado sob o governo do Talibã. Após duas décadas de ocupação, as tropas americanas se retiraram e o Talibã retomou o controle do país em 2021.
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Como desdobramento do atentado, uma série de leis aprovadas em torno da palavra de ordem “guerra ao terror” reduziu a liberdade e a privacidade de cidadãos nos Estados Unidos, especialmente de estrangeiros. A Europa também seguiu essa tendência. Foram definidos, em todo o mundo, novos mecanismos e protocolos de controle nos aeroportos: revista mais minuciosa das bagagens, uso de detector de metal, restrição a líquidos na mala de mão. A tecnologia foi aprimorada para aprofundar o monitoramento, com scanners corporais, detectores de explosivos e outros equipamentos.
Além dos impactos imediatos, o atentado trouxe desdobramentos militares, como a ocupação do Iraque em 2003, sob a justificativa da busca por armas de destruição em massa, que nunca foram encontradas. A morte de Osama bin Laden, dez anos depois, marcou um capítulo na luta global contra o terrorismo, embora grupos como o Estado Islâmico continuem ativos em conflitos no Oriente Médio.
No Brasil, a preocupação com atentados levou à criação da Lei Antiterrorismo (Lei 13.260/2016), definindo ações motivadas por xenofobia, racismo, etnia ou religião, que causem terror social, como terrorismo. A legislação prevê controle rigoroso sobre transporte, instalações públicas e locais estratégicos de energia, saúde e serviços essenciais.
Com informações da Agência Brasil
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