O vereador Valdir Sinhara (MDB), do município de Lagoa Alegre, a 85 km de Teresina, é suspeito de agredir verbalmente a secretária municipal de Educação, Lucinete Oliveira, durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores realizada na tarde desta segunda-feira (17), por volta das 17h30.
De acordo com apuração do PortalODia.com, o vereador Laélcio Nunes (PT), que também é esposo da secretária, discursava na tribuna quando foi interrompido diversas vezes por Valdir Sinhara. As intervenções geraram tensão no plenário, até que Lucinete, presente na sessão, interveio para defender o marido. Nesse momento, segundo relatos, ela passou a ser alvo de xingamentos e agressões verbais por parte do parlamentar.
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A sessão foi suspensa pela mesa diretora após o tumulto.
Conforme informações obtidas pela reportagem, Valdir Sinhara já teria se envolvido em outros episódios de violência ou embates acalorados envolvendo Laelcio Nunes e os vereadores Rildo Odorico e Raphael Costa, ambos do partido Republicanos.
Após o incidente, a Polícia Militar foi acionada, e os envolvidos foram conduzidos à Delegacia da Mulher, em Teresina, onde prestaram depoimento e foram liberados em seguida.
A secretária Lucinete Oliveira afirmou que tomará as medidas judiciais cabíveis e registrará queixa-crime contra o vereador.
“Não existe imunidade parlamentar que permita agressão a mulher. Não é a primeira vez que este Valdir Sinhara desfere agressões contra a mulher em Lagoa Alegre. Vamos agora aguardar as decisões da Justiça”, declarou a gestora em suas redes sociais.
Outro lado
Em vídeo publicado nas redes sociais, o vereador Valdir Sinhara negou ter cometido agressões e disse que ingressará com ações judiciais.
“Estou aqui com o técnico jurídico, na pessoa dos dois advogados aqui, e a gente vai mover uma ação, contra essa situação , porque sempre também querem colocar a minha pessoa, a do vereador Valdir contra a lei Maria da Penha, eu que luto pelas mulheres. Eu fui agredido com palavras e a justiça vai tomar conta dessa situação”, alegou.
A partir de agora, o caso será investigado pela Polícia Civil do Piauí (PC-PI).
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