O empresário e influenciador digital Antônio Robson da Silva Pontes, conhecido como Robin da Carne, morreu na madrugada desta quinta-feira (19) após sofrer um grave acidente com um UTV (Utility Task Vehicle) no interior do Maranhão, onde possuía um sitio. Segundo informações preliminares, ele teria perdido o controle do veículo durante uma manobra, que resultou no capotamento. Robin foi arremessado para fora e faleceu ainda no local. O SAMU foi acionado, mas constatou o óbito.
A informação sobre o acidente foi confirmada ao O Dia pelo advogado de defesa do empresário, Lúcio Tadeu, que também informou que familiares se deslocaram até o local na manhã de hoje. Segundo ele, a família prefere não se manifestar no momento.
Amigos e colegas próximos a Robin da Carne confirmaram o falecimento. "Sou amigo de infância, crescemos juntos no Promorar. Ele passou a noite toda bebendo na fazenda dele, pegou o carro de trilha e saiu. Perdeu o controle e capotou. Ele quebrou o pescoço", informou um amigo do empresário.
Imagens divulgadas do acidente fatal ocorrido nesta madrugada mostram o veículo em meio à vegetação, com a parte frontal parcialmente destruída.
Esta não foi a primeira vez que o empresário sofreu um acidente com um UTV. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma ocorrência anterior, em que ele teria capotado o veículo em seu sítio.
Robin era conhecido em Teresina tanto pelo trabalho nas redes sociais, onde acumulava mais de 50 mil seguidores, quanto pela atuação no setor frigorífico. Em 2024, ele se tornou um dos alvos da Operação Jogo Sujo II, que investigou a promoção de plataformas de jogos de azar ilegais por influenciadores digitais.
Após ser considerado foragido por dois dias, ele se apresentou voluntariamente à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) em outubro do mesmo ano, onde prestou depoimento e colaborou com as investigações. Segundo a Polícia Civil, ele foi o único entre os investigados a cooperar com os agentes.
Após a prisão, a defesa conseguiu a revogação da medida. A Justiça autorizou que o empresário respondesse ao processo em liberdade, mediante o cumprimento de medidas cautelares, como o toque de recolher e a proibição de uso das redes sociais. Posteriormente, parte dessas restrições foi retirada para que ele pudesse continuar atuando nos negócios familiares, que exigiam deslocamentos fora de Teresina.
Robin da Carne era investigado por supostos crimes de estelionato, organização criminosa, promoção de jogos ilegais e lavagem de dinheiro, junto com outros influenciadores e dois policiais militares.
Até o momento, a informação apurada é de que o velório será realizado no bairro Promorar, na zona Sul de Teresina, onde vivem familiares de Robin da Carne e onde ele mantinha um frigorífico.
O caso segue sob investigação para apuração completa das circunstâncias do acidente.
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