O PSDB no Piauí está sem comando desde o fim do mandato da executiva estadual, encerrado em 30 de agosto. Até o momento, a direção nacional da sigla não definiu os novos rumos do partido no estado. O ex-deputado Luciano Nunes, que presidia a legenda no Piauí, aguarda as deliberações do diretório nacional sobre o futuro dos tucanos.
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Segundo informações da Justiça Eleitoral, ainda não há registro de nomeação de uma comissão provisória para assumir a direção do partido no estado. Nacionalmente, o PSDB é presidido pelo ex-senador e ex-governador de Goiás, Marconi Perillo.
Em entrevista ao PortalODia.com, Luciano Nunes ressaltou que a decisão sobre a criação de uma comissão provisória no Piauí depende exclusivamente da executiva nacional.
“Essa é uma decisão da direção nacional. Existia a expectativa de que o PSDB nacional pudesse fazer uma fusão, uma federação com outro partido. Isso não aconteceu e nós estamos aqui num compasso de espera, aguardando essa definição que está a cargo da direção nacional do partido. A direção estadual finalizou no dia 30 de agosto. Então, nós estamos aqui sem a executiva do partido funcionando até o momento”, explicou.
A ausência de comando estadual é inédita na história do PSDB no Piauí, partido que já ocupou cargos de destaque como o Senado, a Câmara Federal, a Assembleia Legislativa e que governou Teresina por quase três décadas.
Eleições de 2026
Questionado sobre uma eventual candidatura em 2026, Luciano Nunes evitou confirmar qualquer movimentação. Nas eleições municipais de 2024, os tucanos estiveram aliados ao Palácio de Karnak, apoiando o petista Fábio Novo, candidato do governador Rafael Fonteles.
“Isso [possibilidade de disputar eleições] está mais no campo da especulação, existem muitas conversas políticas, o momento é de ter muita cautela, tendo em vista que nós temos uma indefinição que é muito determinante em qualquer postulação a candidatura proporcional, que é a definição do número de vagas, se nós vamos reduzir ou não. Então, tudo no seu tempo, vamos aguardar essas definições. Acredito que até o final do ano a gente tenha uma posição sobre isso”, concluiu.
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