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Na CPI das Bets, Fernandinho OIG diz ser amigo de Nunes Marques “De comer buchada no Mercado da Piçarra”

O empresário piauiense Fernando Oliveira Lima, conhecido como "Fernandin OIG", compareceu à CPI das Bets nesta terça-feira (26) para prestar esclarecimentos. Durante a sessão, ele foi questionado sobre sua relação com o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). Fernandin afirmou que a amizade com o ministro remonta a mais de 10 anos, descrevendo momentos de convivência em Teresina, especialmente no Mercado da Piçarra.

Instagram/ fernandin
Na CPI das Bets, Fernandinho OIG diz ser amigo de Nunes Marques “De comer buchada no Mercado da Piçarra”

Questionado sobre a amizade com o ministro, Fernandin relatou que conhece Nunes Marques há mais de uma década. Segundo o empresário, os dois se aproximaram em eventos informais no Mercado da Piçarra, em Teresina, local famoso pela culinária típica piauiense, como buchada de bode, galinha caipira e panelada. “"O Kássio é um amigo meu de mais de dez anos atrás, lá do Piauí, de comer panelada, buchada de bode e galinha caipira. É só relação de amizade”, afirmou.

Fellipe Sampaio/STF
Na CPI das Bets, Fernandinho OIG diz ser amigo de Nunes Marques “De comer buchada no Mercado da Piçarra”

A declaração foi feita após questionamentos do vice-presidente da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-SE). O parlamentar abordou a convivência entre o empresário e o ministro, inclusive mencionando uma viagem em que Fernandin teria dado carona ao ministro para um evento na Grécia. Segundo o depoente, a viagem ocorreu por conveniência, mas não envolveu interesses profissionais ou financeiros.

O senador Alessandro Vieira, ainda destacou a relação entre Fernandin e Nunes Marques ao mencionar, em tom de ironia, a simplicidade dos encontros no Mercado da Piçarra. “É um lugar democrático, onde ministros e milionários podem compartilhar a mesma buchada”, afirmou.

Além disso, o empresário foi interrogado sobre possíveis ligações com o aplicativo de apostas Fortune Tiger, conhecido como “Jogo do Tigrinho”. Fernandin negou ser proprietário da plataforma e afirmou que o jogo pertence a uma empresa estrangeira. Ele explicou que sua empresa, a OIG Gaming Brazil, utiliza um agregador de jogos para disponibilizar o conteúdo no Brasil. “Minha plataforma oferece apenas a versão original do jogo, e não temos controle sobre versões piratas que circulam pela internet”, esclareceu.


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