Um novo contraceptivo vai ser disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon, é considerado mais vantajoso em relação a outros já existentes. Ele possui alta eficácia e age no organismo por até três anos.
O Ministério da Saúde pretende distribuir 1,8 milhão de dispositivos para atender todas as mulheres, sendo 500 mil ainda este ano. O investimento total será de R$ 245 milhões. Caso o usuário deseje comprar o anticoncepcional, o custo médio varia entre R$ 2 mil e R$ 4 mil. A decisão da gratuidade foi anunciada nesta quarta-feira (02) pelo Ministério da Saúde.
O que é o Implanon?
O implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon, é um método contraceptivo hormonal de longa duração. Trata-se de um pequeno bastonete flexível, com cerca de 4 cm de comprimento, que é inserido sob a pele, geralmente na parte interna do braço.
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Ele libera continuamente o hormônio etonogestrel, semelhante à progesterona natural, que age no corpo impedindo a ovulação (ou seja, evita que os ovários liberem óvulos), tornando o muco cervical mais espesso, o que dificulta a passagem dos espermatozoides e alterando o revestimento interno do útero (endométrio), o que reduz as chances de um óvulo fertilizado se implantar.
Essa combinação de efeitos torna o Implanon um dos métodos mais eficazes de contracepção disponíveis atualmente, com uma taxa de eficácia superior a 99% e duração de até três anos.
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