O deputado estadual Evaldo Gomes (Solidariedade) confirmou que indicou o nome do suplente de vereador Sérgio Bandeira para assumir a presidência da Federação Solidariedade/PRD no Piauí. A principal missão da nova direção será a formação e o lançamento de uma chapa competitiva para deputado federal nas próximas eleições, fortalecendo a atuação política da federação no estado.
Segundo Evaldo, o entendimento para a escolha de Sérgio Bandeira já está bem encaminhado, mas ainda depende de uma definição da direção nacional. Uma reunião está prevista para o mês de março com o deputado federal Paulinho da Força e outros integrantes da executiva nacional do Solidariedade.
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“Está tudo acertado para que o Sérgio Bandeira assuma a presidência. Mas a gente tem uma reunião agora no mês de março com o deputado Paulinho da Força, com os demais membros da direção nacional, para que a gente possa realmente chegar nesse entendimento. A nacional, de repente, pode ter um outro nome. Mas eles me pediram uma sugestão de nome e eu estou sugerindo o nome do Sérgio Bandeira”, afirmou o parlamentar.
Evaldo Gomes ressaltou que, caso a indicação seja confirmada, caberá a Sérgio Bandeira conduzir o processo de articulação política e estruturar a chapa proporcional da federação no estado. O deputado também deixou claro que não participará diretamente dessa construção, já que está de saída do Solidariedade.
“Se o Sérgio Bandeira assumir a presidência, cabe a ele trabalhar para construir essa chapa. Infelizmente, eu não tenho como dar uma ajuda ao Solidariedade, porque eu vou estar em outra corrente política, eu vou estar no PT e eu vou estar priorizando a minha reeleição de deputado estadual”, explicou.
Durante a entrevista, Evaldo Gomes também comentou sobre a desistência de migrar para o PSB, apesar de ter recebido convite do prefeito do Recife e presidente nacional da sigla, João Campos. Segundo ele, a decisão foi motivada por um acordo político previamente firmado com o governador Rafael Fonteles.
“Com o João Campos já foi feito um convite para que a gente pudesse assumir o PSB aqui, só que a gente não aceitou porque a gente já tinha apalavrado com o governador, tinha feito um entendimento com o governador que a gente iria para o Partido dos Trabalhadores, para eu buscar a reeleição”, disse.
Por fim, o parlamentar destacou que o grupo que permanecerá no Solidariedade terá autonomia para definir os rumos da legenda no Piauí. Ele lembrou ainda que a estratégia nacional da federação é garantir, em todos os estados, a formação de chapas proporcionais para deputado federal.
“O grupo que vai ficar na Solidariedade tem a liberdade e a autonomia de conduzir uma chapa. Isso vai depender de quem vai assumir e da forma como vai conduzir. A estratégia a nível nacional é que todos os estados da federação tenham a chapa proporcional de deputados federais”, concluiu.
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