Nos tempos atuais, onde as redes sociais moldam comportamentos e padrões de vida, o desafio de se conhecer verdadeiramente tem se tornado cada vez maior. Além disso, muitas pessoas vivem sem entender as próprias emoções e acabam sendo guiadas por sentimentos inconscientes, medos e traumas do passado que interferem diretamente na vida adulta, nas relações pessoais e na trajetória profissional.
A psicóloga Celina Tourinho alerta que o desconhecimento e a falta de habilidades em reconhecer as emoções podem nos atingir e nos impedir de crescer e evoluir. Segundo ela, muitos adultos carregam marcas emocionais da infância, um período em que, muitas vezes, expressar sentimentos é reprimido. “Quando crianças, nossos pais ou responsáveis pedem que nós paremos de chorar e não mostremos nossas emoções. Dizem que homem não sente medo. E tudo isso, quando vamos crescendo, torna-se uma verdade que fica gravada”, explica.
Essa cultura do silêncio emocional pode criar bloqueios duradouros. O medo, por exemplo, é um sentimento recorrente que, se não for identificado e compreendido, paralisa. “A gente tem consciência de que essa emoção está nos levando a decidir ou evitar algo, como o medo de se expor, de realizar um trabalho, de falar com alguém ou de se apresentar em público. Tudo isso tem origem lá no início, e a pessoa vai fazendo escolhas a partir disso sem saber”, ressalta. Por isso, a psicóloga defende que é fundamental nomear a emoção, compreender sua origem e aprender a regulá-la.
Outro reflexo da dificuldade de lidar com os próprios sentimentos é a fobia social, ou seja, o medo excessivo de se relacionar com outras pessoas. Esse bloqueio pode isolar a pessoa, comprometendo seu desenvolvimento pessoal e profissional. “Ao nos recolhermos, criamos outras dificuldades, chegando a ser a fobia social, precisando, inclusive, de acompanhamento médico”, alerta a psicóloga.
Além dos medos, a culpa é uma emoção que também exige atenção. Muitas pessoas permanecem presas a decisões do passado, carregando um sentimento constante de arrependimento. “Quando a pessoa diz que não se conhece, ela pode estar levando seu passado para os dias atuais e se culpando por algo que ocorreu, como se fosse um martírio. E isso a impede de seguir adiante”, aponta Celina Tourinho.
Outro fator que atrapalha o processo de autoconhecimento é a comparação com os outros, especialmente nas redes sociais. A exposição de vidas aparentemente perfeitas pode alimentar frustrações. “Não podemos comparar nossos bastidores com o palco das outras pessoas. Quando começamos a nos comparar com o outro, essa medida não irá melhorar a nossa vida”, afirma.
A comparação interna é saudável. “Comparar você com você é muito saudável. Precisamos analisar os conhecimentos e habilidades que adquirimos, o que aprendemos e desempenhamos para nos tornarmos um profissional melhor do que já éramos”, disse.
Celina Tourinho também chama atenção para o excesso de preocupação com o futuro, uma das principais causas da ansiedade, transtorno que já afeta milhões de brasileiros. “O Brasil é o país com o maior número de ansiosos no mundo. É preciso planejamento, mas não preocupação. Não devemos gastar energia com algo que ainda vai acontecer”, orienta.
Para ela, viver o presente é a chave para reduzir a ansiedade e construir um futuro mais leve. “Se a pessoa não olhar para o presente, o dia de amanhã ficará a desejar. Temos que nos dedicar no hoje, fazer o nosso melhor e assumir as consequências que teremos no dia de amanhã”, complementa.
Imersão “Na Real, o poder de ser você”
Com o objetivo de ajudar pessoas a enfrentarem esses bloqueios e descobrirem seu verdadeiro potencial, a psicóloga promoverá no dia 08 de agosto a imersão “Na Real, o poder de ser você”, um evento presencial que acontecerá das 8h às 20h no Uchoa Hotel, localizado na Rua Barão de Uruçuí, 340, bairro Noivos, zona Leste de Teresina. As inscrições podem ser feitas através do link abaixo.
Inscrições: Imersão “Na Real, o poder de ser você”
Durante as 12 horas de imersão, os participantes serão guiados em uma jornada de autoconhecimento, aprendizado emocional e fortalecimento da identidade pessoal e profissional. “A imersão veio como uma forma de buscar maneiras para que a pessoa mantenha relações com as pessoas. Você irá desbloquear seu potencial, aumentar sua autoconfiança e aprender a equilibrar sua vida pessoal e profissional, criando um caminho sólido para a construção de riquezas”, explica.
Celina Tourinho é psicóloga, contadora, mestre em Administração e especialista em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Atua há mais de 20 anos com desenvolvimento emocional de pessoas, líderes e equipes, além de ser autora do livro “Identidade Real, um guia de fé, superação e propósito”.
A proposta da imersão é transformar vidas por meio do conhecimento das emoções, oferecendo ferramentas práticas para desbloquear o que impede o crescimento pessoal e profissional. Afinal, como defende Celina, ser você mesmo pode ser o passo mais poderoso para viver com autenticidade, propósito e equilíbrio.
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