O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (2) que ainda não há data para uma conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas que as tratativas estão sendo feitas. Nesta terça (30), Lula sancionou cinco novas leis voltadas à agricultura familiar. Um deles formaliza o Plano Safra da agricultura familiar e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
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"Não tenho informação ainda de data. Mas as tratativas estão sendo feitas", afirmou Haddad em conversa com jornalistas na portaria do ministério. Segundo ele, quem está em contato direto com autoridades norte-americanas são os ministros da Indústria e Comércio, vice-presidente Geraldo Alckmin, e de Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Haddad declarou que fará uma viagem a Washington nas próximas semanas e que esta também será uma "oportunidade de conversar". Ele viaja para os Estados Unidos entre os dias 13 e 17 de outubro para participar em Washington das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de reuniões do G20.
Secretária da Casa Branca volta a defender que democratas moderados apoiem orçamento dos EUA
A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, voltou a defender que o Partido Democrata deve apoiar a proposta orçamentária do governo Trump para encerrar a paralisação das atividades (shutdown, em inglês). "Existem muitos democratas moderados e eles precisam tomar a frente e apoiar o orçamento, como já fizeram no passado", disse, em entrevista à Fox News no período da manhã desta quinta-feira, 2.
Leavitt reiterou que a proposta é "limpa", sem dispositivos partidários, e apenas ajusta o orçamento atual. "Não há desculpas para não votarem a favor. Cabe a eles reverter o curso do shutdown", afirmou.
Ao ser questionada, a secretária disse que o governo está analisando demissões em massa e redução de departamentos para lidar com a paralisação.
Leavitt reforçou que as alterações permanentes "não são uma ameaça", mas sim um desdobramento real, culpando os democratas por "colocar a Casa Branca nesta posição".
Ela evitou comentar sobre uma reportagem do Wall Street Journal afirmando que o governo dos EUA avalia fornecer informações de inteligência para a Ucrânia atacar alvos em território da Rússia, mas disse que os americanos continuarão a vender armas para o país.
Sobre a guerra na Faixa de Gaza, a secretária afirmou que o presidente dos EUA, Donald Trump, ainda aguarda uma resposta do Hamas à sua proposta de paz e espera que o plano seja aprovado.
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