Em uma cerimônia realizada em Londres, no Reino Unido, as irmãs Beatriz e Isabella Toassa, de 15 e 14 anos, foram reconhecidas com o Global Child Prodigy Awards, prêmio conhecido como “Nobel da Ciência Mirim”. A premiação destaca os 100 jovens mais talentosos do mundo nas áreas de ciência, artes, esportes, inovação e empreendedorismo. O feito contou com o apoio da Tron Robótica Educativa, startup fundada pelo humorista Whindersson Nunes e por seu sócio, Gildário Lima.
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As jovens cientistas são de Aldeia da Serra, em Barueri (SP), e ganharam notoriedade nacional por suas produções nas redes sociais como a "Dupla Big Bang", nas quais realizam experimentos e compartilham descobertas científicas. Ambas integram a Academia Brasileira de Jovens Cientistas e foram nomeadas embaixadoras do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de cientistas cidadãs reconhecidas pela NASA desde 2021.
Durante a premiação em Londres, Beatriz e Isabella entregaram ao ganhador do Prêmio Nobel de Física, George F. Smoot, um telescópio impresso em 3D. O equipamento foi desenvolvido por alunos da rede pública do Piauí por meio do Projeto Saturn, apoiado pela Tron Robótica.
“Esse exemplar será entregue ao ganhador do Prêmio Nobel de Física, George F. Smoot, como forma de homenagear quem inspira gerações a olharem para o céu e sonharem com a ciência”, declarou Whindersson Nunes em uma publicação nas redes sociais.
Em breve, segundo Whindersson, o modelo do telescópio estará disponível gratuitamente para impressão 3D, permitindo que mais estudantes possam ter acesso ao projeto. "Vamos disponibilizar gratuitamente o modelo do telescópio para que qualquer pessoa com uma impressora 3D possa construir o seu", escreveu o humorista.
A Tron Robótica Educativa, atua com o ensino de tecnologia e inovação voltado a crianças e adolescentes. A startup é responsável pela formação das jovens e as acompanha como embaixadoras oficiais. “É um orgulho imenso saber que a educação do nosso estado está cruzando fronteiras e ajudando a despertar, em crianças do mundo inteiro, o amor pela ciência”, acrescentou Whindersson.
As jovens relataram a emoção de subir ao palco para receber o 'Nobel da Ciência Mirim'. “Na hora, vieram muitas lembranças e memórias felizes da nossa trajetória, lembramos do rostinho de outras crianças que nos mandam mensagem fazendo experimentos ou dizendo que também querem ser cientistas”, escreveram.
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