O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou vista do recurso apresentado pelo senador Sérgio Moro (União-PR), que busca anular a decisão que o tornou réu pelo crime de calúnia contra o ministro Gilmar Mendes. Com o pedido, o julgamento virtual foi suspenso e ainda não há previsão para sua retomada.
Até o momento, o placar do julgamento está em 4 votos a favor da rejeição do recurso e nenhum voto contra. Os ministros que já se manifestaram foram a relatora, ministra Cármen Lúcia, além de Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Flávio Dino.
Em junho de 2024, Moro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e tornou-se réu no Supremo. A denúncia tem como base um vídeo gravado em uma festa junina em 2022, no qual o ex-juiz da Operação Lava Jato aparece em conversa com pessoas não identificadas afirmando: "Isso é fiança, instituto para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes".
Durante o julgamento que resultou na decisão de tornar Moro réu, o advogado Luiz Felipe Cunha, representante do senador, defendeu a rejeição da denúncia, alegando que Moro se retratou publicamente. Segundo Cunha, o parlamentar usou uma "expressão infeliz" em um contexto de brincadeira.
“Expressão infeliz reconhecida por mim e por ele também. Em um ambiente jocoso, num ambiente de festa junina, em data incerta, meu cliente fez uma brincadeira falando sobre a eventual compra da liberdade dele, caso ele fosse preso naquela circunstância de brincadeira de festa junina”, afirmou o advogado.
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