O Facebook atendeu a solicitação da Advocacia-Geral da União (AGU) e removeu postagens falsas, criadas por inteligência artificial, em que "usuárias" reagiram a falas manipuladas do presidente e do diretor de assuntos Internacionais do Banco Central (BC), Gabriel Galipolo e Paulo Picchetti. Um dos vídeos teve mais de 3,1 mil curtidas na rede social.
Os vídeos alertavam para uma suposta “compensação financeira” a que todo usuário do Pix teria direito. A atuação da AGU se deu por demanda do próprio Banco Central.
Alardeando sobre falso vazamento de dados, o objetivo dos criminosos era direcionar possíveis vítimas a um site para captura ilegal de informações pessoais. A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) solicitou que o Facebook removesse as postagens elencadas na notificação, bem como outras similares que veiculem os vídeos manipulados dos dirigentes do BC, inclusive no Instagram.
Na notificação, a PNDD aponta que os vídeos ferem os próprios termos de uso do Facebook. Também reforça que as plataformas digitais podem ser responsabilizadas por veicular conteúdos fraudulentos e enganosos de terceiros, especialmente após decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o Marco Civil da Internet.
Além do potencial golpista, a PNDD expôs que as postagens mentirosas sobre o Pix visam “causar danos à política pública da União e à integridade da ação pública”. Editada com tons dramáticos, uma das postagens chegou a mais de 3,1 mil curtidas no Facebook, a partir de conta enganosa que simulava o portal G1, também derrubada.
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