Dia do Trabalho: Entenda por que o feriado é comemorado em 1º de maio

há 7 meses

Nesta quinta-feira (1º), trabalhadores de todo o Brasil terão um dia de descanso garantido por lei. O 1º de maio, marcado no calendário como o Dia do Trabalho, é um feriado nacional que remonta aos movimentos operários do século XIX. Na época, trabalhadores enfrentaram repressão e lutaram por melhores condições de trabalho, conquistas que hoje fazem parte dos direitos assegurados pela legislação.

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Marcello Casal Jr/ ABr

Dia do Trabalho: Entenda por que o feriado é comemorado em 1º de maio

A origem do Dia do Trabalho está diretamente ligada à greve geral de Chicago, em 1886, quando milhares de trabalhadores foram às ruas exigir a redução da jornada de trabalho para oito horas diárias. À época, a carga horária variava entre 12 e 16 horas, em condições precárias.

O movimento culminou no episódio conhecido como Revolta de Haymarket, quando uma explosão durante um protesto resultou na morte de policiais e manifestantes. O episódio, conhecido como Revolta de Haymarket, resultou na execução de líderes sindicais, posteriormente reconhecidos como os Mártires de Chicago.

Três anos depois, em 1889, o Congresso da Segunda Internacional Socialista, realizado em Paris, oficializou o 1º de maio como data de homenagem às vítimas de Chicago e de reivindicação por direitos trabalhistas. O Dia do Trabalho, então, passou a ser adotado em diversos países como um símbolo da luta por condições mais justas no ambiente de trabalho.

Reprodução

Dia do Trabalho: Entenda por que o feriado é comemorado em 1º de maio

As primeiras manifestações relacionadas ao Dia do Trabalho no Brasil surgiram nas primeiras décadas do século XX, influenciadas pelos movimentos operários europeus e impulsionadas pela industrialização. A greve geral de 1917, em São Paulo, com trabalhadores reivindicando melhores salários e condições de trabalho.

A oficialização do 1º de maio como feriado nacional ocorreu em 1925, por meio de decreto assinado pelo presidente Artur Bernardes. Contudo, foi a partir da década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas, que o Dia do Trabalho ganhou conotação institucional. Vargas utilizou a data para anunciar políticas voltadas à classe trabalhadora, como a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943.

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