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Contas públicas apresentam um déficit de R$ 33,7 bilhões em maio

As contas públicas fecharam o mês de maio com saldo negativo, apesar de o período historicamente registrar déficit no Governo Central. No setor público consolidado que inclui União, estados, municípios e empresas estatais foi registrado um déficit primário de R$ 33,740 bilhões.

Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Dívida líquida atinge 62% do PIB, segundo maior nível histórico

A divulgação das Estatísticas Fiscais, feita pelo Banco Central (BC), ocorreu nesta segunda-feira (30).

O valor é menor que o registrado em maio de 2024, quando o déficit somou R$ 63,895 bilhões. Na comparação interanual, houve uma melhora nas contas públicas, impulsionada especialmente pelo desempenho do Governo Central, que engloba a Previdência, o Banco Central e o Tesouro Nacional. Nessa esfera, a receita líquida federal subiu 4,7%, enquanto a despesa total caiu 7,6%.

O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Mesmo com o resultado negativo de maio, o setor público acumula, no ano, um superávit primário de R$ 69,121 bilhões. Nos últimos 12 meses encerrados em maio, o resultado positivo acumulado é de R$ 24,143 bilhões.

A dívida líquida do setor público que considera o balanço entre créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais, alcançou R$ 7,547 trilhões em maio, o equivalente a 62% do PIB. Trata-se do segundo maior valor da série histórica do Banco Central, atrás apenas de setembro de 2002, quando chegou a 62,45%. Em março deste ano, o percentual da dívida líquida era de 61,5% (R$ 7,432 trilhões).

Já a dívida bruta do governo geral que inclui apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais atingiu R$ 9,264 trilhões em maio, o equivalente a 76,1% do PIB, um leve aumento em relação ao mês anterior (R$ 9,176 trilhões ou 76% do PIB).


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