O Brasil está oficialmente fora do mapa da fome. O anúncio foi feito nesta tarde (28) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) durante o lançamento do Relatório sobre o Estado de Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI 2025). A conquista foi alcançada sete anos após o país ter retornado para o mapa da fome.
Em coletiva de imprensa na tarde de hoje (28), o ministro do Desenvolvimento Social (MDS), Wellington Dias, comentou a saída do Brasil do mapa da fome e atribuiu a conquista à redução da pobreza. Quando um país sai do mapa da fome, significa que a taxa de insegurança alimentar caiu para menos de 2,5%. A meta era alcançar este índice até o final de 2026, mas o patamar foi atingido quase um ano antes.
“Isso mostra que o Plano Brasil Sem Fome está dando certo. Não há soberania sem justiça alimentar e não há justiça social sem democracia. O mapa da fome é um indicador global da ONU que identifica países com insegurança alimentar crônica. Estar no mapa da fome significa que uma parcela significativa da população não tem acesso regular a alimentos suficientes para uma vida saudável. Sair do mapa da fome mostra o quão impactante é o resultado do trabalho que fizemos”, declamou Wellington Dias.
O ministro acrescentou que a saída do Brasil do mapa da fome é resultado de discussões políticas que priorizaram a redução da pobreza, estímulo à geração de emprego e renda, a valorização do salário mínimo, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o sistema de alimentação saudável.
O ministro destacou também os trabalhos da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar com a participação de 24 ministérios, onde foi traçado o planejamento que vai desde a produção de alimentos até o transporte e a garantia do acesso à comida saudável no prato. A isenção dos tributos sobre os produtos da cesta básica, segundo Wellington, também contribuiu para a retirada do Brasil do mapa da fome.
“Hoje é um dia histórico. Sair do mapa da fome era o objetivo do governo Lula desde o primeiro ano do mandato. Cumprimos em tempo recorde em só dois anos. Mostra que o Plano Brasil Sem Fome é resultado de muito trabalho duro e políticas públicas robustas”, finalizou Wellington Dias.
Os próximos passos, de acordo com o ministro, é continuar com a busca ativa, fazendo o cruzamento de informações com visitas in loco para garantir que quem ainda não foi alcançado pelo Programa Brasil Sem Fome entre no rol das políticas públicas.
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