O Summit Marcas Inesquecíveis, que acontece neste sábado (29), contou com uma análise sobre o clima organizacional e a saúde interna de empresas piauienses. O administrador e professor André Loiola fez um balanço da pesquisa de clima organizacional que realizou ao longo dos últimos meses e, em entrevista concedida o portal O Dia, explicou como os resultados ajudam a reorientar estratégias e consolidar marcas mais fortes e consistentes.
André destaca que o encontro serve como um momento de virada para os participantes. “O Summit oferece um momento de inovação, de ruptura, de algo que possa trazer processos realmente disruptivos”, afirmou ele. O pesquisador reforçou que, hoje, cultura, pessoas e tecnologia precisam “andar de mãos dadas” e que o evento incorpora essa necessidade ao provocar mudanças práticas. “Mais do que mindset, traz um mindwear, que é fazer diferente para ter um resultado diferente”, disse.
O balanço apresentado revelou que muitas empresas já investem em seus colaboradores, mas ainda enfrentam desafios para transformar esse investimento em ações contínuas de melhoria. Loiola enfatizou que inovação não se limita a ferramentas tecnológicas e depende sobretudo da capacidade humana e organizacional de adaptar comportamentos. “Eu preciso de pessoas qualificadas, a educação corporativa tem que ser feita e isso tem que vir com criatividade e inovação”, afirmou.
Entre os principais pontos da pesquisa, André destacou a importância de metodologias simples, mas decisivas, como gestão à vista e monitoramento consistente de rotinas internas. Esses mecanismos, segundo ele, criam visibilidade para processos que se conectam diretamente ao atendimento, aos clientes e à capacidade de crescimento. Para ele, esse acompanhamento deve ocorrer de maneira permanente. “São práticas que precisam estar ligadas ao aprendizado e ao crescimento continuamente, para que isso possa ser ad infinito, ad eterno”, explicou.
Outro achado central do levantamento foi a força do colaborador na construção de uma marca. André reforçou que o cliente interno é quem molda a experiência percebida pelo consumidor final. “Na verdade, são eles que estão no front de batalha. São eles que criam a experiência”, destacou. Para o administrador, experiência deixou de ser um diferencial e passou a ser um valor único, impossível de ser reproduzido sem que a empresa olhe primeiro para dentro. “A marca tem que olhar para a mentalidade do meu cliente interno para depois colocar isso para o consumidor final”, completou.
Questionado sobre mudanças que as empresas precisam implementar, André ressaltou a criação de indicadores como prioridade. De acordo com o professor, muitos empreendedores já investem no colaborador, mas falta estruturar ferramentas que ajudem a alinhar expectativas e fortalecer o modelo mental da equipe. “O que a gente precisa é criar mecanismos onde eu tenha indicadores alinhados para consolidar o modelo mental, com foco primeiro realmente no cliente interno”, afirmou.
O balanço reforça que as marcas que desejam se manter competitivas precisam equilibrar cultura, tecnologia e pessoas. E, como aponta a pesquisa e ressalta o objetivo do Summit Marcas Inesquecíveis, esse equilíbrio começa pela porta de dentro.
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