O administrador provisório nomeado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Hélio Cury Filho, iniciou suas atividades oficialmente no comando da Federação de Futebol do Piauí (FFP) nesta segunda (8). Logo nas primeiras horas da manhã, ele se reuniu com João Thiago, gerente de competições, e, em seguida, encontrou-se com sete dos oito clubes que disputam a Primeira Divisão do futebol piauiense.
Durante o encontro, foram discutidos o plano de trabalho, o planejamento e as sugestões para o próximo ano esportivo. A reunião teve como objetivo central promover a apresentação formal do interventor aos clubes, ouvir suas demandas e preocupações e reforçar o compromisso de que todos os campeonatos de 2026 serão realizados conforme o calendário previsto.
“Tivemos um dia muito bom na Federação. Escutamos os pedidos do clubes, consegui fazer uma apresentação e mostrar o plano de trabalho para os representantes. Vamos intensificar essas conversas. E garantimos todo o esforço e dedicação para termos um dos melhores campeonatos do Piaui, que vem crescendo nos últimos anos”, disse Hélio Cury.
A reunião com os representantes do Clube Atlético Piauiense, único ausente, deve ocorrer nos próximos dias. Com o início da intervenção, a FFP busca garantir estabilidade administrativa e continuidade na organização das competições estaduais.
Após ação civil do MP, Brown pediu afastamento da FFP
Hélio Cury Filho, atual presidente da Federação Paranaense de Futebol, foi designado como administrador provisório da Federação de Futebol do Piauí (FFP), após o ajuizamento de ação civil pública pelo Ministério Público do Estado do Piauí contra o presidente da entidade no estado, Robert Brown Carcará. Em meio a polêmica, Brown solicitou afastamento por motivos de saúde.
Hélio administrará a FFP por 90 dias, com base no art. 142 do Estatuto da CBF. A medida administrativa foi adotada para assegurar a continuidade das atividades no estado. A CBF ressaltou a importância da medida para a continuidade da gestão e o atendimento regular às demandas do futebol local.
Segundo o MP, foram identificadas irregularidades como incongruência patrimonial, risco fiscal e divergências declaratórias, tentativa de indução a erro, simbiose operacional e exclusão documental.
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