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Dois meses após assumir CBF, Samir Xaud é alvo de operação da Polícia Federal

Operação "Caixa Preta", foi deflagrada nesta quarta-feira para investigar crimes eleitorais; dez mandados de busca e apreensão cumpridos no Rio de Janeiro e em Roraima, estado de Xaud.

30/07/2025 às 11h49

30/07/2025 às 11h49

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, é um dos alvos da Operação Caixa Preta, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira para investigar crimes eleitorais. O chefe da entidade máxima do futebol assumiu o cargo há pouco mais de dois meses, no dia 25 de maio deste ano. São dez mandados de busca e apreensão cumpridos em Roraima e no Rio de Janeiro, um deles na sede da CBF. Em nota, a entidade máxima do futebol brasileiro disse que o dirigente está "tranquilo e à disposição das autoridades".

Dois meses após assumir CBF, Samir Xaud é alvo de operação da Polícia Federal - (Instagram/Federação Roraimense) Instagram/Federação Roraimense
Dois meses após assumir CBF, Samir Xaud é alvo de operação da Polícia Federal

"A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que recebeu agentes da Polícia Federal em sua sede entre 6h24 e 6h52 desta quarta-feira, num desdobramento de investigação determinada pela Justiça Eleitoral de Roraima. É importante ressaltar que a operação não tem qualquer relação com a CBF ou futebol brasileiro e que o presidente da entidade, Samir Xaud, não é o centro das apurações", diz a nota.

"A CBF esclarece que, até o momento, não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação. Nenhum equipamento ou material foi levado pelos agentes. O presidente Samir Xaud permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários", conclui.

De acordo com o portal G1, a deputada Helena da Asatur (MDB) e Renildo Lima, marido dela, também são alvos da operação. O casal ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto. Durante a deflagração da operação, foram efetuados bloqueios judiciais que totalizam mais de R$ 10 milhões nas contas dos investigados.

A investigação teve início às vésperas das últimas eleições municipais, em setembro de 2024, após Renildo Lima ser preso em flagrante com outras cinco pessoas carregando R$ 500 mil em espécie. Parte do valor estava na cueca do empresário.

A suspeita é de que a quantia apreendida com o grupo seria usada para compra de votos. Lima responde por compra de votos e associação criminosa armada, mas foi liberado pela Justiça um dia depois de ser detido. Ele é proprietário da Asatur, empresa de ônibus municipal, e da Voare, de táxi aéreo.


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Estadão Conteúdo