O contador e advogado Jenilson Morais ministrou, na tarde deste sábado (29), uma palestra durante o Summit Empresarial Marcas Inesquecíveis 2025, reforçando a importância das ferramentas contábeis e da gestão financeira para o funcionamento das empresas. Ele destacou que todas as áreas, do fiscal ao departamento pessoal, dependem diretamente da contabilidade para entregar resultados eficientes.
Segundo Jenilson, a contabilidade deve ser vista como eixo central das organizações. “A contabilidade não é uma estratégia, ela é a estratégia, e em 2026 vai mudar, com a Reforma Tributária, com a tributação sobre os lucros. Então cada empresa precisará fazer seu papel, criando sua ferramenta. O empresário e o colaborador que não tiver intimidade com esses números, quando a Reforma chegar, não conseguirão avançar”, explicou.
Durante a palestra, ele conversou com colaboradores de diversos setores, como fiscal, faturamento, Departamento Pessoal, Recursos Humanos, contábil e financeiro. Para o contador, cada departamento precisa desenvolver ferramentas próprias, que garantam organização e precisão nas informações.
Ele destacou, por exemplo, que o setor de Recursos Humanos deve ter instrumentos que permitam acompanhar com clareza a situação dos funcionários, quantos estão na empresa, quantos estão em período de experiência ou prestes a entrar em férias. Essas informações impactam diretamente no planejamento e no fluxo de caixa.
Já no setor fiscal, o contador lembrou que a classificação correta dos produtos influencia diretamente a tributação. “A empresa tem uma ferramenta que classifica esse produto? Afinal, isso impacta diretamente na tributação. É preciso ter controle de fluxo de caixa e das contas a pagar. Se não tiver uma ferramenta adequada, as contas não vão fechar”, observou.
Para ele, a principal ferramenta que deve ser incorporada ao cotidiano das empresas é o controle interno, baseado no Procedimento Operacional Padrão (POP). Sem um procedimento claro, nenhum setor consegue executar suas atividades com eficiência.
“O que acontece, na maioria das vezes, é que os colaboradores estão dando muitas voltas para chegar no denominador comum, e sem estratégias e um processo claro, isso não funciona. As empresas precisam criar procedimentos operacionais, que, na maioria das vezes, são repetitivos. Ao criar esses padrões, todos os colaboradores poderão executar as funções e não ficar preso somente ao líder, por ele ser o único que conhece o padrão”, afirmou.
No setor financeiro, Morais reforçou a necessidade de acompanhar dados, indicadores e percentuais de gastos, investimentos e faturamento, analisando constantemente o retorno obtido.
Ao final da apresentação, os colaboradores receberam um e-book com orientações práticas. “Com esse e-book, os colaboradores poderão seguir nossas dicas e ficar por dentro do que é novidade e do que vai mudar em 2026”, disse.
Segundo ele, as ferramentas apresentadas serviram para despertar a atenção tanto de empresários quanto de colaboradores para o uso de novas tecnologias. “Um dos procedimentos que devem ser potencializados é o uso da Inteligência Artificial, criando prompts que vão ajudar. Mas é importante lembrar que, assim como a IA pode ser usada a seu favor, a Receita também usa IA a favor dela, e até para isso o empresário precisa estar preparado”, complementou.
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