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Cremação: conheça o processo funerário diferente e cada vez mais procurado

Método regulamentado une tradição e sustentabilidade, oferecendo cerimônias humanizadas e diferentes modelos de despedida.

22/08/2025 às 12h53

22/08/2025 às 12h53

Falar sobre o tema da morte nunca é fácil, mas pensar sobre como será o último adeus pode amenizar a dor da perda dos familiares. Entre as opções oferecidas em Teresina, a cremação tem se tornado uma escolha cada vez mais procurada e frequente. O serviço alia tecnologia, acolhimento e rituais personalizados em um processo sustentável.

Maria das Dores, gerente do grupo URBAP, explica que a cremação realizada pelo grupo Pax União segue um método regulamentado e seguro. “Tudo começa com a declaração de óbito e a certidão, que podem ser emitidas somente por um médico, em casos de morte natural, ou por dois profissionais e até com autorização judicial por em situações específicas. Cada caso tem sua particularidade porque, após a cremação, não há como realizar exames de DNA, por exemplo. O cuidado com a documentação é rigoroso”, afirma.

O procedimento é feito em um forno próprio, que chega a atingir temperaturas de até 1.250 graus. O corpo é reduzido a fragmentos ósseos, que posteriormente são triturados até se transformarem em cinzas. O material é entregue em uma urna padrão, mas a família pode escolher modelos mais elaborados, de madeira, bronze e até urnas ecológicas. Nesse último caso, as cinzas podem ser usadas no plantio de árvores, como ipês, caneleiros, em uma área de reflorestamento mantida no próprio cemitério.

Cremação: conheça o processo funerário diferente e cada vez mais procurado - (Assis Fernandes/O Dia) Assis Fernandes/O Dia
Cremação: conheça o processo funerário diferente e cada vez mais procurado

Além de ser ambientalmente positiva, a cremação também é vista como alternativa prática em um cenário em que jazigos e sepulturas se tornam cada vez mais raros. Segundo Maria das Dores, apesar de muitas pessoas pensarem que o processo é ruim para o meio ambiente, ele não deixa resíduos. “No caso das urnas ecológicas, o método gera vida. Temos famílias que optam por transformar as cinzas em árvores, criando um espaço de memória que pode ser visitado no futuro”, acrescenta.

Outro diferencial do processo é o caráter humanizado do serviço. As cerimônias podem seguir diferentes estilos, desde modelos tradicionais até rituais inspirados em práticas antigas, como os cerimoniais de reis. O espaço conta cadeiras confortáveis e auditório climatizado para que familiares acompanhem a despedida em um ambiente acolhedor. “Não é só sobre a partida, é sobre cuidar de quem fica, oferecendo um momento menos doloroso”, diz a gerente.

Os custos variam de acordo com o tipo de plano escolhido, podendo ser preventivo (contratado em vida) ou de uso imediato. A adesão pode ser feita em um dos quase 200 pontos de atendimento da Pax União, presentes em diferentes cidades do Piauí e do Maranhão. Maria das Dores ainda ressalta que planejar com antecedência, além dos aspectos práticos, é uma forma de evitar mais sofrimento para quem fica.

“Assim como contratamos um plano de saúde sem desejar usá-lo, o plano funerário é uma forma de prudência. Não se trata de pensar na morte, mas de pensar no acolhimento da família quando esse dia inevitavelmente chegar”, conclui a gerente.

Rebeca Negreiros, especial para o Portal O Dia, com edição de Isabela Lopes.


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