Falar sobre o tema da morte nunca é fácil, mas pensar sobre como será o último adeus pode amenizar a dor da perda dos familiares. Entre as opções oferecidas em Teresina, a cremação tem se tornado uma escolha cada vez mais procurada e frequente. O serviço alia tecnologia, acolhimento e rituais personalizados em um processo sustentável.
Maria das Dores, gerente do grupo URBAP, explica que a cremação realizada pelo grupo Pax União segue um método regulamentado e seguro. “Tudo começa com a declaração de óbito e a certidão, que podem ser emitidas somente por um médico, em casos de morte natural, ou por dois profissionais e até com autorização judicial por em situações específicas. Cada caso tem sua particularidade porque, após a cremação, não há como realizar exames de DNA, por exemplo. O cuidado com a documentação é rigoroso”, afirma.
O procedimento é feito em um forno próprio, que chega a atingir temperaturas de até 1.250 graus. O corpo é reduzido a fragmentos ósseos, que posteriormente são triturados até se transformarem em cinzas. O material é entregue em uma urna padrão, mas a família pode escolher modelos mais elaborados, de madeira, bronze e até urnas ecológicas. Nesse último caso, as cinzas podem ser usadas no plantio de árvores, como ipês, caneleiros, em uma área de reflorestamento mantida no próprio cemitério.
Além de ser ambientalmente positiva, a cremação também é vista como alternativa prática em um cenário em que jazigos e sepulturas se tornam cada vez mais raros. Segundo Maria das Dores, apesar de muitas pessoas pensarem que o processo é ruim para o meio ambiente, ele não deixa resíduos. “No caso das urnas ecológicas, o método gera vida. Temos famílias que optam por transformar as cinzas em árvores, criando um espaço de memória que pode ser visitado no futuro”, acrescenta.
Outro diferencial do processo é o caráter humanizado do serviço. As cerimônias podem seguir diferentes estilos, desde modelos tradicionais até rituais inspirados em práticas antigas, como os cerimoniais de reis. O espaço conta cadeiras confortáveis e auditório climatizado para que familiares acompanhem a despedida em um ambiente acolhedor. “Não é só sobre a partida, é sobre cuidar de quem fica, oferecendo um momento menos doloroso”, diz a gerente.
Os custos variam de acordo com o tipo de plano escolhido, podendo ser preventivo (contratado em vida) ou de uso imediato. A adesão pode ser feita em um dos quase 200 pontos de atendimento da Pax União, presentes em diferentes cidades do Piauí e do Maranhão. Maria das Dores ainda ressalta que planejar com antecedência, além dos aspectos práticos, é uma forma de evitar mais sofrimento para quem fica.
“Assim como contratamos um plano de saúde sem desejar usá-lo, o plano funerário é uma forma de prudência. Não se trata de pensar na morte, mas de pensar no acolhimento da família quando esse dia inevitavelmente chegar”, conclui a gerente.
Rebeca Negreiros, especial para o Portal O Dia, com edição de Isabela Lopes.
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